
Donald Trump
Olivier Douliery/EPA
Donald Trump publicou esta terça-feira uma mensagem no Twitter onde afirma que a "Coreia do Norte está à procura de sarilhos" e que os EUA estão dispostos a "resolver o problema".
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Em duas mensagens seguida na sua rede social preferida para comunicar com o Mundo, o presidente dos EUA afirmou que seria "ótimo" se a China ajudasse a resolver a questão com Pyongyang, mas que, se tal não acontecer, os Estados Unidos "vão resolver o problema".
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Antes desta mensagem em tom de ameaça, Trump afirmou que explicou ao presidente chinês que um tratado de comércio com os EUA "seria bem melhor se eles resolvessem o problema norte-coreano", numa menção ao programa nuclear do país.
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Esta terça-feira, a Coreia do Norte condenou o envio de um porta-aviões norte-americano para a península coreana e advertiu estar preparada para responder a um "ataque preventivo".
"Se os Estados Unidos se atreverem a optar por uma ação militar, ao clamar por um 'ataque preventivo' ou por 'destruir o nosso quartel-general'", a Coreia do Norte "está pronta para reagir perante qualquer forma de guerra" por Washington, afirmou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA.
As palavras de Pyongyang chegam depois de, no sábado, o Pentágono ter anunciado o envio do porta-aviões de propulsão nuclear USS 'Carl Vinson' para águas próximas da Coreia do Norte, em resposta aos últimos testes do regime norte-coreano, que a 5 de abril lançou um míssil de médio alcance para o mar.
"Vamos realizar o contra-ataque mais duro, contra os provocadores, para nos defender mediante a poderosa força das armas e para mantermos o caminho feito por nós mesmos", referiu o texto.
Fontes da Defesa norte-americana disseram que o destacamento do porta-aviões é uma resposta às novas provocações do regime comunista da Coreia do Norte, que recentemente realizou um teste de um míssil de médio alcance e fez testes com motores de mísseis.
A mudança de rumo do 'Carl Vinson' acontece depois da reunião, esta semana, do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir a necessidade de evitar novas provocações de Pyongyang, aliado de Pequim.
