
O norte do Sinai é uma fortaleza dos extremistas sunitas, que mataram centenas de soldados e polícias desde a queda do presidente islamita egípcio Mohamed Morsi em 2013
KHALED ELFIQI/EPA
Militares egípcios lançaram este sábado ataques aéreos contra alvos jiadistas na Península do Sinai, anunciou o Exército egípcio, depois do Estado Islâmico ter matado na sexta-feira 12 soldados egípcios num 'checkpoint'.
O norte do Sinai é uma fortaleza dos extremistas sunitas, que mataram centenas de soldados e polícias desde a queda do presidente islamita egípcio Mohamed Morsi em 2013.
Na sexta-feira os 12 soldados egípcios morreram quando morteiros e foguetes foram disparados contra um posto do exército a oeste de El-Arish, capital da província de Sinai do Norte, de acordo com funcionários.
O Exército disse num comunicado lido na televisão que os aviões tinham saído de madrugada para uma missão de reconhecimento e bombardeamento que durou várias horas e que ainda estava a decorrer.
Os militares disseram que os alvos eram esconderijos de extremistas armados envolvidos no ataque de sexta-feira e adiantaram que foram mortos 'jihadistas' destruídas armas.
Nos últimos anos, militares egípcios foram destacados para a península do Sinai para combater os "jihadistas'.
O Estado Islâmico também tem atacado estrangeiros no Egito, tendo reivindicado um atentado contra um avião russo que transportava turistas de regresso a casa que tinham estado numa estância no Sinai no ano passado. Todas as 224 pessoas a bordo morreram.
