Pelo menos dez pessoas morreram, esta segunda-feira, e 39 ficaram feridas na sequência de uma explosão no metro de São Petersburgo, na Rússia. Primeiro-ministro fala em ataque terrorista.
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Último balanço avançado pela ministra da Saúde russa, Veronika Skvortsova, confirma a morte de dez pessoas, indo ao encontro do número avançado ao início da tarde pelas autoridades.
"Houve uma explosão na estação de metro de Sennaya Ploshchad. De acordo com a informação disponível, 10 pessoas morreram e outras ficaram feridas", disse fonte da polícia de São Petersburgo à agência de notícias russa TASS, ao início da tarde.
O Comité Nacional Antiterrorismo - que fala em nove mortos - confirmou que uma bomba artesanal explodiu numa carruagem, entre a estação de Tekhnologichesky Institut e a de Sennaya Ploshchad, cerca das 14.30 horas locais (12.30 horas em Portugal continental).
A estação Tekhnologichesky Institut serve as linhas 1 e 2 do metro de São Petersburgo. A estação de Sennaya Ploschad é a estação seguinte na linha 2.
De acordo com uma testemunha, ouvida pela agência russa Interfax, a explosão ocorreu no túnel, entre as duas estações. A composição continuou a marcha e só parou na estação de Sennaya Ploshchad.
Hipótese de terrorismo
As autoridades russas anunciaram que abriram uma investigação relacionada com "atos terroristas" mas nenhum cenário está colocado de parte e os investigadores vão examinar "todas as eventuais pistas", garantiu, em comunicado, a Comissão de Inquérito russa.
Depois da explosão, o presidente russo, Vladimir Putin, já tinha posto em cima da mesa a hipótese de atentado terrorista.
As autoridades acreditam que o autor do ataque tenha deixado o explosivo na carruagem e tenha abandonado o local, de seguida.
Autoridades procuram dois suspeitos
A agência Interfax avançou que as autoridades estão a procurar dois homens suspeitos de estarem ligados ao ataque. A estação de televisão russa Ren TV divulgou, entretanto, a fotografia do alegado suspeito.
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Entretanto, o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, disse que deu instruções ao Ministério das Situações de Emergência para que seja providenciada toda a assistência necessária às pessoas feridas neste ataque terrorista.
Uma declaração conhecida pouco depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerar "ser demasiado cedo" para perceber o que causou explosão. "Pode ter sido um ato criminoso ou terrorismo", acrescentou, antes de uma reunião com o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko.
O presidente russo enviou condolências às famílias das vítimas e disse que já falou com os diretores dos serviços secretos.
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Sete estações de metro da cidade de São Petersburgo foram encerradas.
Um porta-voz do Departamento de Emergências russo disse, apenas, ter conhecimento de que havia relatos de fumo no metro. "Os funcionários estão a averiguar", disse.