
Arturo era um símbolo da causa animal
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Arturo, considerado o urso polar mais triste do mundo, morreu num jardim zoológico, na Argentina, depois das várias tentativas de o colocarem num lugar melhor terem falhado.
Com 31 anos, Arturo era o último urso polar em cativeiro no país. Morreu devido à idade, na cidade de Mendoza, no domingo
O animal nasceu nos EUA e com oito anos foi transferido para um zoo na Argentina. Recebeu a alcunha de urso mais triste do mundo, pela imprensa britânica, depois da morte do seu parceiro, que o deixou completamente sozinho.
Ganhou reconhecimento mundial com a campanha que a Greenpeace organizou, em 2014. Milhares de pessoas assinaram uma petição que exigia a transferência de Arturo para norte, mas os veterinários recusaram, alegando que o urso não seria capaz de sobreviver à viagem.
Neste zoológico, Arturo enfrentou condições impróprias para um animal desta espécie. A falta de espaço e as temperaturas constantemente elevadas contribuíram para a degradação das suas condições de saúde.
Esta morte está a gerar uma onda de indignação junto dos defensores da causa animal. Segundo a Telecinco, desde o início do ano já morreram oitenta animais no mesmo complexo, fortemente criticado pela falta de condições.
Os responsáveis pela cidade disseram ao Telegraph que pretendem transformar o Zoo numa reserva natural e enviar os animais para locais mais apropriados.
