
Kenneth Starr
Molly Riley/REUTERS
Kenneth Starr, o ex-procurador independente que perseguiu o antigo presidente Bill Clinton devido ao caso com Monica Lewinsky, foi demitido da presidência de uma universidade após um escândalo sexual.
Segundo um comunicado do conselho de administração, Kenneth Starr perdeu o título de presidente da universidade Baylor, uma grande universidade batista e conservadora sediada em Waco, no Texas, mas continuará a assegurar as funções de reitor.
A universidade enfrentou, nos últimos anos, acusações graves de agressões sexuais contra atletas da sua equipa de futebol e foi alvo de críticas de que não geriu os casos da melhor forma.
Um relatório interno divulgado em 2015 concluiu que houve um "falhanço total" da universidade na resposta às acusações.
A universidade também demitiu o treinador de futebol.
Kenneth Starr tornou-se famoso na década de 1990 quando o conselho independente investigava o então presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, pela sua relação extraconjugal com a estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky.
O relatório final de Starr, que concluiu que Clintou mentiu sob juramento, serviu como base para o processo de destituição do presidente no Congresso, tendo o Senado (câmara alta) absolvido Bill Clinton das acusações.
