
Abu Bakr al-Baghdadi apareceu pela primeira vez em público em 2014
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A televisão estatal da Síria avançou, este domingo de manhã, que Abu Bakr al-Baghdadi, presumível líder do autoproclamado Estado Islâmico (EI), foi abatido como resultado de uma operação aérea na cidade de Raqa.
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A notícia tem sido divulgada pela imprensa mas não foi confirmada por mais nenhum órgão, nem pela Amaq (a agência de notícias afeta aos radicais), nem pela Sana (agência de notícias da Síria), nem pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A Sana noticiou, este domingo, que o exército sírio bombardeou vários postos militares de combatentes do EI em Raqa, e que, na sequência dos ataques, vários radicais foram mortos ou ficaram feridos, mas não indica que Al-Baghdadi tenha sido uma das baixas do grupo.
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A ofensiva terrestre contra Raqa, principal reduto sírio do grupo extremista Estado Islâmico, começou na semana passada, sob o comando das Forças Democráticas da Síria (FSD), lideradas por milícias curdas e apoiadas pela coligação ocidental liderada pelos Estados Unidos.
Esta não é a primeira vez que a imprensa avança a morte de Al-Baghdadi. Em 2016, por exemplo, a Amaq noticiou que o radical islâmico tinha sido morto durante um ataque aéreo, no quinto dia do Ramadão.
Nascido no Iraque, no seio de uma família sunita (ramo ortodoxo e tradicionalista do islamismo que tem Maomé como líder religioso), Al-Baghdadi, apareceu em público pela primeira vez em 2014, em Mossul, relata a BBC, quando declarou a criação de um "califado islâmico" no Médio Oriente.
