
O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel, desafiou o PSD
Pedro Correia/Global Imagens
O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel, desafiou o PSD, em particular os deputados eleitos pela JSD, a avançarem com o que classificou de um tema "fraturante socialmente": acabar com o tratamento pelos títulos académicos nos documentos oficiais.
Rangel considera que acabar com esse tratamento nos documentos oficiais deve ser uma medida a propor no âmbito dos 40 anos da Constituição da República e considerou que essa mudança é uma "proposta que vira a página na estratificação social e na estrutura elitista e aristocrática da sociedade portuguesa".
"O grande desígnio" do PSD para a alternativa que tem de construir é a "mobilidade social", disse.
"O grande desígnio do PSD é a mobilidade social"
"O sonho que o PSD do século XXI leva aos portugueses tem de ser o sonho, a aspiração da mobilidade social", insistiu, defendendo que o PSD tem de captar uma nova militância, entre os quais estão os emigrantes e a geração empreendedora e dinâmica.
Rangel atacou violentamente o governo de António Costa e deixou duras críticas a duas áreas: a Educação e a Economia, um ministério que "pura e simplesmente desapareceu".
Na Educação, Rangel diz que "o governo Costa é hoje apenas uma marioneta nas mãos dos eternos dirigentes sindicais da Educação, é um refém do braço armado do PCP. Os alunos, os pais, os professores são as cobaias deste sequestro sindical que está a fazer o governo Costa", disse. E na Economia, diz que tudo se resume ao "ministério dos combustíveis" e as medidas ao aumento da gasolina e do gasóleo.
"O governo Costa é hoje apenas uma marioneta"
"É este o Governo de António Costa: a educação hipotecada aos sindicatos e a economia queimada a combustível", disse.
Paulo Rangel quis também deixar um recado ao presidente da República, lembrando-lhe "que nenhuma sala em Portugal lhe dedica mais afeto do que esta". "Não espere do PSD, quando estiver em causa o interesse vital de Portugal, que renunciemos à Oposição. Não vamos renunciar", disse, em jeito de recado a Marcelo Rebelo de Sousa.
