
Incêndio trágico em Pedrógão Grande, Leiria
PAULO CUNHA/EPA
O primeiro-ministro considerou que o incêndio em Pedrógão Grande "é seguramente a maior tragédia" em Portugal nos últimos anos.
António Costa chegou às 00.35 horas à sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em Carnaxide, para reunir com o presidente da ANPC, coronel Joaquim Leitão, e com o comandante operacional nacional da Proteção Civil, Rui Esteves, e se inteirar da situação do combate aos incêndios no país, e em particular do que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.
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"Infelizmente, esta é seguramente a maior tragédia de vidas humanas de que temos conhecimento nos últimos anos em Portugal, em situação de incêndios florestais", declarou, à chegada.
O primeiro-ministro referiu que "não está apurada a totalidade das vítimas" do incêndio, "que ainda está a lavrar, e que está a atingir vários concelhos", e reafirmou: "Esta é seguramente a maior tragédia que temos vivido".
Por esta hora, chegava o presidente da República a Pedrógão Grande, acompanhado da ministra da Administração Interna. Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma palavra de ânimo e conforto aos que continuam a combater o incêndio de Pedrógão Grande e disse que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer".
Em declarações aos jornalistas em Pedrógão Grande (Leiria), Constança Urbano de Sousa disse ser "prematuro" fazer novos balanços sobre vítimas e anunciou que estão a caminho do local mais 120 elementos para combater o incêndio, para se juntarem aos 380 no terreno.
Questionada sobre as razões desta tragédia, a ministra salientou que "o momento é um momento de pesar e de concentrar todo o esforço no combate a este incêndio. Quando isto terminar será feita uma avaliação sobre o que correu bem, o que não correu, sobre o que aconteceu".
