Pagar em dinheiro era só uma das vias de obter carta de condução de forma fraudulenta. Numa rede de corrupção que envolve 116 arguidos, houve quem pagasse com 40 ovelhas e com "favores sexuais".
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Antónia Rodrigues, 72 anos, agricultora em Vilar de Torpim, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, tinha ficado viúva há pouco tempo. Para substituir o marido na condução do trator e do carro, dava jeito que o filho, Jorge Tomé, de 42 anos, tivesse a carta de condução.
Miguel Monteiro Santos, um pastor de 52 anos, era um dos angariadores de uma rede que dominava os centros de exames de Bragança e Mirandela. Sabendo da necessidade de Antónia, passou por casa dela e propôs-lhe um esquema: o filho poderia tirar a carta com todas as facilidades a troco de 7500 euros.
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