
Reuters
Num texto publicado no "New York Times", Angelina Jolie, também ela embaixadora das Nações Unidas na pasta dos refugiados, critica a política anti-imigração de Donald Trump.
Numa carta aberta publicada no jornal "The New York Times", Angelina Jolie não poupou as críticas ao novo presidente norte-americano, Donald Trump, em especifico às suas políticas anti-imigração.
"Os refugiados são homens, mulheres e crianças que foram apanhados na fúria de uma guerra ou na cruz da perseguição. Muito longe de serem terroristas, eles são, muitas vezes, as próprias vítimas de terrorismo", escreveu a atriz de 41 anos, também ela Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), cargo que assumiu em 2001.
"Os americanos já derramaram sangue para defenderem a ideia de que os direitos humanos transcendem culturas, geografia, etnias e religião. Esta decisão de negar a entrada [a refugiados por 120 dias e sírios por tempo ilimitado] tem sido encarada como um choque pelos nossos amigos pelo mundo fora, precisamente por causa desse historial", acrescentou Angelina Jolie.
Apesar de frisar que é "inteiramente justificável" que os EUA queiram manter seguras as suas barreiras em relação ao terrorismo, também explica que "todas as administrações devem balançar as necessidades dos cidadãos com as responsabilidades internacionais", adiantou a atriz. O presidente norte-americano ainda não respondeu ao texto de Jolie.
