
Reuters
Em entrevista à jornalista Angela Levin, publicada este domingo no jornal "Mail on Sunday", o príncipe Harry de Inglaterra confessa que passou por momentos de "caos total" e que, sem saber como lidar com o mediatismo, pensou em renunciar ao título para se tornar apenas um cidadão comum.
Depois de ter dito, em entrevista à revista "Newsweek", que "ninguém" da família britânica "quer ser rei ou rainha", Harry voltou a abrir as portas para a sua intimidade à jornalista Angela Levin ao confessar que, em determinada altura da sua vida, pensou em renunciar ao título e tornar-se numa pessoa com uma "vida comum".
O príncipe, de 32 anos, recordou que a época mais complicada foi quando tinha 20 anos e não sabia como lidar com toda a exposição mediática. Passou por momentos de "caos total" que o levaram a estar "muito perto" do limite. "Fui impaciente durante muitos anos. Não queria crescer. Senti que queria desistir", admitiu Harry.
Foi o respeito e a lealdade para com a avó, a rainha Isabel II, e o sentido de missão que o levaram a não dar o passo seguinte. "Decidi continuar a desempenhar o meu papel. Não queremos ser apenas um grupo de celebridades, mais queremos usar o nosso papel para o bem", rematou.
