Um homem, de 70 anos, foi encontrado morto, com sinais de violência, num apartamento onde vivia, na Avenida Padre Júlio Fragata, em Braga, este domingo. Por haver suspeitas de homicídio, a Polícia Judiciária esteve a analisar o cenário do possível crime.
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Os Bombeiros Sapadores de Braga retiraram, esta tarde, do 12.º andar de uma torre de apartamentos da Avenida Padre Júlio Fragata, junto ao centro comercial Bragaparque, o cadáver de Libânio Cunha Santos, de 70 anos. O corpo apresentava sinais de violência - embora, aparentemente, a cabeça nada tivesse - e a porta tinha a fechadura estroncada.
Suspeita-se que Libânio Santos já estivesse morto “há uma ou duas semanas”. Fonte ligada ao processo disse ao JN que as autoridades suspeitam que possa ter havido crime. Além dos sinais de violência detetados no corpo e do arrombamento da porta, o interior do apartamento estava todo remexido. Por isso, a Polícia Judiciária de Braga esteve no local a recolher indícios.
No local esteve também uma filha do falecido, que confirmou a sua identidade. Libânio Santos, que era divorciado e estava reformado, trabalhou vários anos em empresas de telecomunicações e teve um afamado clube de vídeos na rua do Taxa.
O alerta foi dado pelas 12.35 horas à PSP, que chamou os bombeiros. Estes usaram máscaras para entrar no apartamento, devido ao forte odor do cadáver. “Mais alguns dias e entrava em processo de mumificação”, comentou uma fonte.
Devido à rigidez cadavérica, os Sapadores não conseguiram descer o cadáver pelo elevador, onde não cabia, e chamaram reforços para o transportar pela “bomba de escada”. O corpo seguiu depois para a morgue, onde será autopsiado.
