A Câmara do Porto anunciou, esta quinta-feira, a criação de 512 lugares de estacionamento pago em três artérias da zona industrial: Avenida Fontes Pereira de Melo e nas ruas Eng. Ferreira Dias e Manuel Pinto de Azevedo. A fiscalização ficará a cargo da E-Porto.
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Serão criados mais 512 lugares de estacionamento pago no Porto, distribuídos por três artérias na zona industrial: Rua Manuel Pinto de Azevedo (192 lugares), Rua do Eng. Ferreira Dias (239) e Avenida Fontes Pereira de Melo (81). Os lugares já estão marcados e há sinalética nova (incluindo pontos de partilha para trotinetas), mas a Câmara ainda não anunciou em que dia as máquinas começam a funcionar.
As artérias em causa integram a área concessionada à E-Porto, "ficando a fiscalização a cargo dessa entidade". Fazem parte da zona Azul, com um custo de 40 cêntimos por hora. A empresa tem a seu cargo, em toda a cidade, cerca de 7300 lugares e 556 parcómetros.
Com a expansão do estacionamento pago à zona industrial, o número de lugares aproxima-se dos oito mil e o de parcómetros sobe para os 564. A E-Porto aplica três tarifas diferentes, dependendo das zonas da cidade: a Vermelha (mais cara, na Baixa, com os primeiros 15 minutos a custarem 0,40 euros), a Amarela (intermédia, 0,25 euros pelos primeiros 15 minutos) e a Azul (mais barata, em Paranhos, com 0,15 euros pelos primeiros 15 minutos).
Telemóvel é o meio mais usado para pagar
No Município do Porto encontram-se instalados 556 parcómetros, sendo que na zona industrial serão instalados oito. Contudo, ao JN, a Câmara do Porto recorda que, além do pagamento através dos parcómetros, "encontram-se atualmente disponíveis aplicações móveis para o efeito" e "a utilização destes meios digitais já é superior à realizada nos parcómetros instalados".
O objetivo da expansão do estacionamento pago na cidade, acrescenta o Município, é "promover uma gestão mais eficiente do espaço público através de uma maior rotatividade dos lugares de estacionamento". Além disso, pretende-se reduzir também "o estacionamento abusivo na via pública, eliminando o estacionamento em segunda fila, melhorando a fluidez de trânsito e evitando situações de risco para os peões".
Com este alargamento, os serviços municipais estão também, "em articulação com a STCP Serviços, a avaliar eventuais expansões às Zonas de Estacionamento de Duração Limitada, não existindo contudo ao momento projetos concretos de implementação de estacionamento pago".
