Proposta final do regulamento é discutida hoje na Câmara do Porto. Licença especial de ruído pode atingir 42 euros por hora. Processo foi suspenso em janeiro e aberto a alterações. Quem vive da música teme perder o trabalho.
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Ainda que dissonantes em algumas questões, as perspetivas dos artistas de rua do Porto tendem a convergir num ponto essencial: a atividade deve ser regulada para evitar excessos e atropelos - para a vizinhança e os próprios profissionais, cuja presença na cidade tem crescido com o turismo -, mas não nos termos que a Câmara propôs na regulamentação esboçada em 2023 e que, apesar de proibitivos para muitos artistas, continua a manter, mesmo após ter decidido, em janeiro, suspender o processo para ouvir o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos. Ao fim de dois meses, porém, o Cena-STE diz ao JN que o Município "não deu ouvidos" às reivindicações.
