Problema do défice em França e queda do Executivo na Alemanha podem provocar impacto na UE. Extrema-direita continua a crescer.
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A instabilidade em Paris, com um Executivo que já ruiu, e Berlim, com um Governo com previsão de ser censurado no dia 16, abalam as duas maiores economias da União Europeia (UE). Com a pressão do regresso de Donald Trump, a guerra prolongada na Ucrânia e uma aparente crise financeira na zona euro, o receio cresce dentro do bloco.
“As democracias são por natureza instáveis. A questão que se coloca é que neste momento há um conjunto de desafios que tornam as crises piores”, afirma, ao JN, José Palmeira, professor de Relações Internacionais da Universidade do Minho.