
Calçado português é a imagem de um país moderno, sendo um setor altamente produtivo
Foto: Frederico Martins
Agricultura eclipsou-se e serviços dispararam. Indústrias de sucesso são poucas. Os portugueses estão mais pobres em termos relativos, apesar dos milhões de Bruxelas.
“A tendência de longo prazo, há mais de duas décadas, é de ficarmos cada vez mais pobres em relação aos outros estados da União Europeia (UE). O poder de compra dos portugueses é hoje muito mais baixo do que o da maior parte dos outros países da UE”, afirma Nuno Palma, professor de Economia na Universidade de Manchester. Meio século de democracia não se traduziu em prosperidade, apesar dos milhões que o país recebeu de Bruxelas desde que aderiu à então CEE, a 12 de junho de 1985.

