Gil Vicente - F. C. Porto: Mais três bicadas certeiras num dragão muito doente
Gilistas de gala aplicam terceira derrota seguida aos portistas. Vítor Bruno voltou a ser muito contestado pelos adeptos e estará no fim da linha.
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O Gil Vicente agravou o pesadelo que o F. C. Porto está a viver neste início de 2025. Pela segunda vez na presente época, a equipa portista sofre três derrotas seguidas e o treinador Vítor Bruno está a ficar sem espaço de manobra para continuar, por muito que André Villas-Boas o queira segurar. No final do jogoc, viram-se de novo muitos lenços brancos entre os adeptos dos dragões e ouviram-se gritos de “demissão”.
Durante os 100 minutos de jogo, o F. C. Porto nunca deu ideia de poder derrotar um Gil que, mesmo estando em bom momento, não devia ter argumentos para ganhar como ganhou. Percebeu-se desde o início que a equipa minhota sabia como causar problemas aos portistas, aproveitando a debilidade de um flanco direito em que João Mário pareceu perdido. Foi por aí que o Gil Vicente abriu o marcador, numa jogada em que Fujimoto serviu na perfeição o avançado Pablo, filho de Pena, o brasileiro que se destacou numa época no F. C. Porto há 25 anos.
Sem capacidade de reação, os dragões arrastaram-se num futebol sem ideias e só com muita sorte conseguiram ir para o intervalo a perder pela margem mínima. O início da segunda parte trouxe a entrada de Gonçalo Borges e um golo quase imediato do extremo, mas nem essa injeção de adrenalina serviu para os portistas ganharem vida.
Cinco minutos depois de terem sofrido o empate, os gilistas voltaram a adiantar-se, num canto em que Josué aproveitou a passividade da defesa azul e branca para marcar com toda calma, e o balão portista voltou a esvaziar, desta vez sem retorno. Vítor Bruno foi lançando gente do banco, sem se entender bem o que queria com as substituições (Deniz Gil na ala esquerda não lembra a ninguém), e o Gil controlou a partida facilmente.
Depois de Nico González ser expulso, o F. C. Porto ainda esperneou e chegou a festejar a igualdade em novo disparo de Gonçalo Borges, mas como já acontecera em Famalicão, o golo foi anulado pelo VAR para ser assinalado penálti na outra área, que Félix Correia transformou. Foi o golpe fatal nos portistas e houve jogadores de cabeça perdida no fim, como Samu, que protestou não se sabe bem o quê e também foi expulso, ficando de fora da próxima jornada.