
Adam IHSE / TT News Agency / AFP
Especialistas em esquadrões antibomba foram chamados depois de cidades suecas terem sido abaladas por quatro explosões em pouco mais de uma hora, disse a polícia, numa altura em que o país luta para conter uma onda de violência relacionada com gangues.
Pouco depois da 1 hora (0 horas em Portugal continental), a polícia de Gotemburgo recebeu relatos de duas explosões em moradas diferentes, com apenas 10 minutos de intervalo. "Ambos os locais foram isolados e as investigações técnicas estão em andamento", disse a polícia, acrescentando que o esquadrão antibomba nacional foi chamado ao local. “Não há relatos de feridos, apenas danos materiais”, acrescentou a polícia.
A polícia de Gotemburgo disse à AFP que ainda é muito cedo para especular sobre o motivo das duas explosões na cidade.
Uma hora depois, outras duas explosões foram relatadas com minutos de intervalo em Norsborg, um subúrbio ao sul de Estocolmo, e em Nykoping, cerca de 100 quilémetros a sul da capital. Em ambos os casos, a polícia disse que ninguém ficou ferido.
Todas as quatro explosões ocorreram em edifícios residenciais.
A Suécia tem lutado para conter uma onda de tiroteios e explosões os nos últimos anos, à medida que gangues acertam contas alimentadas pelo comércio de drogas. Em 2022, a Suécia registou 90 deflagrações e outros 101 casos de tentativas de atentados ou preparativos para atentados, segundo dados da polícia. Desde o início do ano, e até 15 de agosto, foram registadas 109 detonações.
A polícia já tinha dito anteriormente que as bombas são usadas principalmente para intimidar alvos, enquanto os tiroteios são usados para matar e eliminar inimigos. O país registou 391 tiroteios em 2022, 62 deles fatais, contra 45 no ano anterior, segundo dados da polícia.
