
Magistrada tinha 336 processos no gabinete à espera de despacho
Foto: Amin Chaar/Arquivo
Falsificou assinaturas, levou processos para casa e traçou estratégia para esconder atrasos. Supremo Tribunal de Justiça suspendeu pena de dois anos e dois meses de prisão.
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Uma procuradora, de uma comarca da zona de Lisboa, foi condenada, no final de outubro, a dois anos e dois meses de prisão, suspensa por três anos, por crimes de falsificação de documento praticado por funcionário, denegação de justiça e prevaricação. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou que a magistrada, que está ao serviço, tinha mais de 600 processos por concluir e “traçou [uma] estratégia” para os esconder da inspeção a que foi sujeita. Deixou prescrever 89 inquéritos, alguns sobre abuso sexual de menores ou tentativas de homicídio.

