Alargado prazo para as vítimas de abusos na Igreja pedirem indemnização
A Conferência Episcopal Portuguesa quer que os processos fiquem concluídos até ao final de 2025. Até ao momento, há 53 pedidos de compensação.
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O prazo para as vítimas de abusos no seio da Igreja Católica apresentarem os pedidos de compensação financeira, que devia terminar no final deste ano, foi alargado até 31 de março de 2025. A decisão foi tomada na Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que terminou nesta quinta-feira, em Fátima.
José Ornelas, presidente da CEP, garante, no entanto, que se surgirem pedidos depois de terminado o prazo, estes serão "tidos em conta", e que esta prorrogação "não atrasa o andamento dos processos". Até porque, alega, estes "já estão a ser tratados", em articulação pelo Grupo VITA, pelas Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis e equipa de coordenação nacional. A expetativa é que "todos estes processos fiquem concluídos, no máximo, até ao final de 2025".