Homem acusado de matar à porta de discoteca em Famalicão já foi extraditado pelo Brasil
Bruno “Espanhol”, um dos dois suspeitos da morte de um jovem de 21 anos, à porta da discoteca Noa, em S. Cosme, Famalicão, há cerca de três anos, já foi extraditado e, ontem, presente a um juiz de Guimarães. Ficou em prisão preventiva.
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O arguido fugiu para o Brasil 18 dias depois do crime, mas seria alvo de um mandado de detenção internacional, executado a 29 de março de 2024. A extradição só aconteceu agora, uma vez que o suspeito também teria contas a prestar à justiça brasileira.
O julgamento do homicídio em Famalicão já esteve marcado para novembro de 2023 e para 2024, mas foi sendo adiado, primeiro pelo paradeiro inverto do arguido, depois por faltar a sua extradição.
Em maio, “Espanhol” começará a ser julgado pelo crime, cometido em coautoria com Diogo “Xió”, segundo a acusação do Ministério Público (MP).
Paralelo na cabeça
Na madrugada de 6 de março de 2022, os dois arguidos foram barrados à porta da discoteca, envolvendo-se em confrontos com outros clientes. Neste contexto, acabaram por esfaquear e atingir com um paralelo na cabeça a vítima, Hugo Ribeiro, aponta o MP.
A vítima ficou prostrada e inanimada no chão, mas “Xió” ainda lhe desferiu “socos e pontapés”, até ser agarrado por outra pessoa. Entretanto, roubou-lhe o telemóvel.
Hugo Ribeiro, à data jogador do Vilanovense FC e residente em Gaia, ainda foi transportado com vida ao hospital de Braga, mas não resistiu.