O candidato republicano Donald Trump foi retirado do palco num comício na Pensilvânia, este sábado, depois de se ter ouvido sons que se assemelhavam a tiros. Duas pessoas morreram, uma das quais é o atirador. Há também dois feridos graves.
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O ataque aconteceu às 18.15 horas locais (23.15 horas em Portugal continental). De acordo com a AFP, Trump tinha começado a discursar quando se começaram a ouvir estrondos. O candidato baixou-se rapidamente e, ao levantar-se, foi visto com sangue na orelha direita. O antigo presidente norte-americano foi retirado do palco por agentes dos serviços secretos, enquanto erguia o punho para a multidão, que o aplaudia. Trump foi levado para o carro e retirado do local.
Mais tarde, Trump confirmou que sentiu uma bala a atingi-lo na "parte superior da orelha direita".
Os Serviços Secretos confirmaram que o atirador disparou vários tiros de uma posição elevada no exterior do recinto, matando uma pessoa e ferindo gravemente outras duas. O atirador foi abatido. Na mesma nota, foi confirmado que Trump estava seguro.
A campanha de Trump também garantiu que o candidato republicano está “bem”."Ele está bem e está a ser examinado num centro médico local", disse o porta-voz Steven Cheung, em comunicado.
Segundo a Associated Press, que cita fontes policiais, o tiroteio está a ser investigado como uma tentativa de assassínio do ex-presidente norte-americano. A investigação está a cargo do FBI.
O presidente dos EUA, Joe Biden, reagiu à ocorrência, dizendo estar "agradecido" por saber que Trump está bem. "Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que está seguro e bem. Estou a rezar por ele e pela família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Eu e a Jill e estamos gratos aos Serviços Secretos por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos unir-nos como uma nação", escreveu no X.
Mais tarde, o presidente deu uma conferência de imprensa em Delaware, onde repetiu as suas preocupações sobreo ataque no comício na Pensilvânia.
Vários líderes mundiais e figuras públicas já reagiram ao ataque.