O discurso de Ursula von der Leyen em frente ao Teatro Municipal do Porto, esta quinta-feira à tarde, foi interrompido por manifestantes a favor da independência da Palestina. “Genocida” e “libertem a Palestina” foram as palavras de ordem. “Se fosse em Moscovo já estavam presos”, respondeu a candidata.
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A presidente da Comissão Europeia e candidata do Partido Popular Europeu (PSD e CDS-PP) falou apenas dois minutos até ser interrompida por manifestantes pró-Palestina que estavam dissimulados no meio da multidão de apoiantes da AD.
“Genocida”, gritaram em uníssono os manifestantes, quando se revelaram, e mostraram as mãos pintadas de vermelho, numa alusão ao sangue derramado na Faixa de Gaza. A Polícia de Segurança Pública (PSP) fez, de imediato, um cordão de segurança à volta dos manifestantes e travou os mais entusiasmados que queriam chegar perto da candidata popular.
Ursula von der Leyen aproveitou o momento para falar de democracia, lembrar que a União Europeia apoia a paz na Ucrânia e que se esta manifestação não ocorresse no Porto, não tinha acabado bem: “Deviam estar muito gratos por estar no Porto, porque se fosse em Moscovo já estavam presos, em dois minutos”.