Vencimentos dos homens são 26% superiores aos das mulheres. Dos que saíram de casa dos pais 10% vivem em quarto alugado. Só 20% dos trabalhadores conseguem ter uma casa própria.
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A jornada de trabalho semanal é longa, mas ganham pouco: a maioria dos jovens (65,6%) recebe menos de mil euros líquidos mensais e trabalha 36 horas por semana. Conseguir casa própria é um objetivo que vai ficando cada vez mais longínquo. Estas são algumas conclusões do estudo “Retrato da População Jovem Portuguesa. Quem São, o Que as/os Move Agora e Quais as suas Expectativas”, apresentado hoje nas 24.as jornadas de psicologia do IUCS-CESPU, no Porto.
O estudo nacional, levado a cabo pelo grupo de investigação SINLab (Social Inclusion Laboratory) e coordenado por Alexandra Serra, professora do Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS-CESPU), e Rui Serôdio, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, tem por base as respostas de 5137 jovens entre os 12 e os 30 anos, realizado a pedido da Movijovem.