Desigualdade salarial sobe ao fim de nove anos a descer. É no litoral centro e no distrito de Coimbra que a situação é pior. Por setor de atividade, é no desporto que se discrimina mais.
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A diferença entre o salário médio de homens e de mulheres agravou-se, ao fim de nove anos a descer. Eles ganham mais 13,2% do que elas, sendo que o litoral centro é a zona com maiores assimetrias salariais de género. Por setor, o desporto é o pior. Os especialistas pedem mais apoio à conciliação do trabalho com a família.
O barómetro das diferenças remuneratórias entre mulheres e homens de 2024, da Segurança Social, reúne informação prestada por todas as empresas em 2022. Naquele ano, os homens ganharam mais 13,2% de salário do que as mulheres, o que se traduz num agravamento de 0,1% face a 2021. O agravamento não é grande, mas põe fim a uma sequência de nove anos a descer que se verificava desde 2012.