A existência de “vento forte” e de “imenso fumo” estão a “complicar muito” as operações de combate a um grande incêndio que lavra na freguesia de Riodouro, em Cabeceiras de Basto, de acordo com um ponto de situação feito pelo presidente da Câmara.
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Num balanço ao JN, cerca das 15 horas desta segunda-feira, o presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, disse que a situação “continua muito complicada” no lugar de Cambeses. “O incêndio não está ainda, nem de longe nem de perto, controlado, embora a meio da manhã tenha estado muito pior”, explicou.
O autarca adiantou que, “além das duas casas que arderam totalmente, houve outra atingida parcialmente”, mas que “não há vítimas nem feridos a registar, o que se deve à prontidão dos operacionais que se encontram no terreno”, que “tiveram como grande preocupação proteger as habitações e as populações”.
Segundo Francisco Alves, “houve necessidade de evacuar” algumas casas, “por precaução”, mas os moradores “já estão a ser reencaminhados para as suas habitações”.
De acordo com o autarca, o incêndio, que deflagrou esta segunda-feira de manhã na zona de Asnela, na parte norte de Riodouro, está agora a dirigir-se para a parte sul daquela que é “a maior freguesia do distrito de Braga em termos de extensão”.
As operações de combate contam com 160 operacionais, 50 veículos e dois meios aéreos. “Infelizmente, os dois meios aéreos não conseguem trabalhar em pleno por causa da falta de visibilidade. O fumo e o vento estão a dificultar muito [o combate]”, frisou Francisco Alves.
Além desta ocorrência, há outros três locais do concelho de Cabeceiras de Basto com incêndios, sendo que um deles já se encontra em conclusão e outro entrou em resolução. No total, estão empenhados 212 operacionais, 62 veículos e dois meios aéreos.