Navio Gil Eannes foi para o estaleiro e deixou “um vazio” no coração de Viana
A cidade de Viana do Castelo acordou, esta quarta-feira, com "um vazio" no coração. O navio-museu Gil Eannes, atracado desde 1998 na doca comercial, desapareceu da paisagem.
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A embarcação foi rebocada, numa rápida operação ao nascer do dia, para os estaleiros navais daquela cidade, para trabalhos de manutenção. "Foi uma tristeza vê-lo sair dali. É mesmo triste, para quem está habituado a vê-lo. Parecia um prisioneiro, a ir devagarinho, entre os rebocadores", comentava uma mulher num café, situado em frente à doca, agora vazia.
Segundo João Lomba da Costa, da Fundação Gil Eannes, a ausência do antigo navio-hospital da frota bacalhoeira, transformado em museu, e que recebe em média "100 mil visitantes por ano", será sentida durante, pelo menos, três semanas.