Diretores garante que não têm meios financeiros e Confap diz que há pais que já pagaram mais de 100 euros para reparar computadores. Governo está a criar “processo de assistência".
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Cada vez há mais computadores fora da garantia e avariados amontoados nas escolas. O alerta é dos diretores, que não têm meios financeiros para suportar o arranjo dos portáteis inoperacionais e, por isso, ficam armazenados à espera de solução. Alguns pais pagam as reparações. A presidente da Confederação Nacional de Pais garante que já há famílias a suportar mais de 100 euros pelos arranjos. O Ministério da Educação assegura que “está em curso um processo de assistência”, mas não avança um prazo.
Às escolas chegou, “em meados de outubro”, o pedido para fazerem um levantamento dos equipamentos avariados. O Orçamento do Estado (OE) para 2023 previa uma verba de 17 milhões de euros para a manutenção do material digital. A medida não surge no OE para 2024. Ao JN, o Ministério da Educação revela que, “para os computadores que já não estão cobertos pela garantia, está em curso um processo de assistência, no valor de 17 milhões anuais, cujo início está dependente da conclusão” dos contratos.