
O padre, de boina, entrou com a ajuda da GNR, mas não celebrou
Foto: Jornal "O Amarense"
Comunidade de Seramil está "revoltada" e acusa o sacerdote de "destruir tradições" locais. A GNR foi chamada para acalmar os ânimos.
Ainda a noite não tinha sido desfeita quando a população de Seramil, em Amares, se começou a concentrar junto à igreja, onde às oito horas da manhã de domingo deveria ter havido missa. Rapidamente se percebeu, porém, que a intenção era não abrir as portas e esperar a chegada do padre António Magalhães Sousa, colocado na paróquia em setembro, para mostrar a “revolta” da comunidade, que acusa o sacerdote de “destruir tradições” daquela terra, onde vivem cerca de 150 pessoas. Após intervenção da GNR, que chegou antes do padre, a igreja foi aberta, mas a celebração não se realizou tendo em conta o clima de tensão criado.

