Relação recusa afastar juízas no caso das praxes violentas na Força Aérea

Advogado de Roberto Silva (ao centro) apresentou pedido de recusa do coletivo, que foi julgado improcedente pelo Tribunal da Relação
Foto: Amin Chaar
Por não ter “dúvidas” sobre a “imparcialidade das senhoras juízas”, o Tribunal da Relação do Porto recusou afastar o coletivo que vai julgar os dez antigos militares da Força Aérea acusados de praxes violentas alegadamente cometidas sobre dois ex-soldados, entre 2018 e 2019, na Base Aérea N.º5 - Monte Real, Leiria.
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O início do julgamento, que decorre no Tribunal de São João Novo, no Porto, tinha sido suspenso em 5 de novembro após o advogado do arguido Roberto Silva ter anunciado que ia requerer o afastamento das três juízas, uma delas militar. Em causa estava o facto de o coletivo ter indeferido um requerimento, no qual Carlos Caneja Amorim pedia que se “decretasse o encerramento” do processo e a absolvição dos arguidos, alegando “nulidades insanáveis” da acusação do Ministério Público.

