
A atriz e humorista Maria Rueff com o Papa Francisco
Foto: D.R.
A atriz e humorista Maria Rueff já tinha adiantado ao JN que não foi vinho do Porto o que ofereceu ao Papa, sem, contudo, revelar o conteúdo da embalagem. Dois dias depois, no programa 360.º, da RTP3, acabou por explicar que levou, entre outras coisas, uma edição especial do sermão de Santo António que versa o riso.
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“Não é vinho do Porto”, sublinhou Maria Rueff, no domingo, quando Vítor Gonçalves a questionou, no programa da RTP3, sobre o que ofereceu ao Papa, na audiência no Vaticano, na qual estiveram mais de uma centena de humoristas de todo o mundo.
A atriz e comediante começou por explicar ser uma prenda que partiu dela, mas contou com vários contributos, fruto de “uma corrente de gratitude”. Na caixa, levou sermões e arte de Bordallo Pinheiro, além do pão dos pobres dado por pessoas com quem se cruzou.
A ideia surgiu devido a um sermão de Santo António de Natal que Rueff tinha lido e que “trata o riso”. “Santo António diz que com Cristo nasceu o riso”, frisou, antes de contar que pediu ao Frei Isidro do Seminário Franciscano da Luz, em Lisboa, para fazer uma edição especial, ao qual este “juntou o sermão do Padre António que trata precisamente do riso”.
“Como fui ao Museu de Santo António buscar aquela caixa, o museu ofereceu-me uma seleção muito bonita de Bordallo Pinheiros, com caricaturas do Santo António chamada ‘O Milagre do Riso’”, acrescentou, Maria Rueff.
Por fim, por ser véspera de Santo António, “as pessoas quiseram oferecer o pão dos pobres’”, que completou a oferta. Mistério desfeito, foi com simbolismo que a artista portuguesa foi carregada para “um momento, de facto, muito feliz”, como descreveu.

