O presidente dos azuis e brancos, Pinto da Costa, participou no "Magazine FC Porto", do Porto Canal, e escolheu o melhor onze da história do clube que celebra, esta quinta-feira, 130 anos de vida. O líder dos dragões fez questão de não eleger qualquer atleta do atual plantel: "O Pepe teria de lá estar".
Corpo do artigo
"Nesta busca que fiz à procura do melhor onze não incluí, para não haver melindres nenhuns, qualquer jogador do atual plantel. Senão, obviamente que o Pepe teria de lá estar", justificou Pinto da Costa, passando, então, a enumerar os eleitos, a começar pela baliza.
"O Vítor Baía. Foi um monstro na baliza, considerado o melhor guarda-redes da Europa e conquistou títulos, tanto no F. C. Porto como no Barcelona. Sem dúvida o maior", afirmou o dirigente máximo dos azuis e brancos, antes de entregar a posição de defesa direito ao atleta que mais vezes atuou de dragão ao peito.
"João Pinto, o eterno número 2 do F. C. Porto. Era de uma entrega total, mas tinha uma visão estratégica do jogo, como se posicionar para defender e sempre disponível para o ataque. É indiscutível", defendeu Pinto da Costa, antes de se atirar à ingrata tarefa de escolher apenas dois defesas centrais de uma longa lista de grandes futebolistas que passaram pela posição.
"Tivemos grandes centrais ao longo da nossa história, mas escolheria o Ricardo Carvalho, que era de uma inteligência ao serviço do futebol, e o Aloíso, que foi um pêndulo durante muitos e muitos anos", referiu, virando depois à esquerda e a um internacional brasileiro que marcou uma era no antigo Estádio das Antas.
"Branco. Foi um jogador fantástico, era um exímio marcador de livres, penso que aqui toda a gente estará de acordo", reconheceu o presidente, fazendo questão de desenhar o "seu" onze com um trio de meio-campo muito ofensivo.
"Numa estrutura de três, António Oliveira, Deco e Madjer. São três mágicos da bola. O Oliveira tinha uma técnica e uma inteligência de jogo notáveis. O Deco foi o maior génio que passou pelo F. C. Porto e o Madjer, para mim, foi o jogador mais completo do mundo. Jogava bem de cabeça, chutava com os dois pés, driblava bem, era rápido, marcava livres, fazia golos. Não tinha nada que lhe faltasse para ser completo", justificou Pinto da Costa, passando depois ao ataque.
"À frente, teria um trio que me faz muitas saudades e que me daria muito jeito. Hulk na direita, um terror para as defesas e para os guarda-redes. O Fernando Gomes, um matador nato puro e de excelência. E o Futre, o genial Futre, que abria uma defesa e só ele sozinho fazia grandes jogadas e fazia a equipa ganhar. Tinha um jogo tão espetacular que as pessoas, na altura, até iam ao futebol só para ver o Futre", finalizou.