ULS do Alto Minho abre inquérito a diagnóstico de enfarte que demorou “36 horas”
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Minho abriu um inquérito interno para apurar o caso de um diagnóstico de enfarte do miocárdio que demorou "36 horas" e que foi alvo de uma queixa-crime por parte do doente.
Corpo do artigo
Em resposta a questões enviadas pelo JN , fonte oficial daquela ULS respondeu que "teve conhecimento da situação através da comunicação social, não tendo sido efetuada [pelo queixoso] qualquer exposição ou reclamação nos canais internos da instituição", e que, perante a informação, "decidiu instaurar um processo de inquérito interno com o objetivo de apurar os factos e avaliar os procedimentos adotados".
A mesma fonte confirmou, entretanto, que "existe um processo a decorrer no Ministério Público, no qual a ULSAM já foi chamada a pronunciar-se", e que, nesse âmbito, o tribunal apenas "solicitou registos clínicos" do referido doente.
Em causa está o caso de Ricardo Gonçalves, de 48 anos, que se queixa de ter esperado "36 horas" no hospital de Viana do Castelo, após ali ter dado entrada, em 18 de outubro de 2023, com sintomas de enfarte, que se terão começado a manifestar durante um treino da modalidade crossfit num ginásio local.