Desde 2021, Portugal registou surtos de H5N1 em aves de capoeira e selvagens, segundo a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária. Este ano ainda nenhum caso foi reportado.
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A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) detetou, em Portugal, 38 focos de infeção da gripe aviária do subtipo H5N1 em aves de capoeira e selvagens. Este ano, ainda não foi detetado qualquer surto em animais. Na semana passada, a Direção-Geral da Saúde adiantou ao JN que também não há casos suspeitos ou confirmados do vírus em humanos.
Em 2021 e 2022, a DGAV precisa que foram detetados 32 focos de H5N1: “dez em explorações avícolas comerciais, nove em aves em cativeiro (inclui capoeiras domésticas) e 13 em aves selvagens”. Nas aves domésticas, foram afetados galinhas, perus, frangos, patos e gansos. Já nas selvagens, o vírus foi detetado em espécies como ganso-bravo, cegonha-branca, gaivota-de-patas-amarelas, gaio, ganso-patola, pato-real e garça-real. Houve também um foco em “patos-mudos assilvestrados, ou seja, de vida livre”, aponta a entidade.