O Ministério da Saúde alargou o regime de dedicação plena aos médicos de saúde pública, exigindo aumento da atividade e a participação numa escala para emergências com horas pagas como trabalho extraordinário. O encontro desta quinta-feira entre sindicatos e tutela acabou sem acordo e há nova reunião para a semana.
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À saída do encontro, Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), voltou a exigir um regime de 35 horas semanais para todos os médicos, o que não está em cima da mesa, e aumentos na remuneração base e não por via de suplementos.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, lembra que os médicos são o único grupo profissional que não voltou às 35 horas, considerando que o regresso deste horário para todos os médicos contribuirá para aumentar a atratividade do SNS. "Não basta assinar um acordo, é preciso que seja suficientemente atrativo para que os médicos se revejam nele", sublinhou Roque da Cunha.