Nuno Lopes nega violação e diz ser “moral e eticamente incapaz” de cometer tais atos
Ator português Nuno Lopes foi acusado de ter drogado e violado a atriz, guionista e realizadora norte-americana A.M.Lukas. Revela que recebeu “com surpresa” carta dos EUA e nega todas as acusações.
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“Sou moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos de que me acusam. Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje nem há 17 anos”. É com esta esta frase que o ator Nuno Lopes nega formalmente a acusação de ter drogado e violado, em 2006, a guionista norte-americana A.M Lukas.
Recorde-se que esta segunda-feira, 20 de novembro, Anna Martemucci processou o ator português acusando-o de a “drogar e violar” a 28 de abril de 2006, após um evento que terá tido lugar no quadro do festival de cinema norte-americano Tribeca.
Ator confirma ter sido contactado recentemente, “com surpresa e choque”, pelos representantes da alegada vítima, abordando esta acusação. Uma carta na qual, revela Nuno Lopes em comunicado, lhe pediam que “propusesse uma quantia monetária para este caso acabar, e um pedido de desculpas”. “Rejeitei ambos”, afirma.
Na mesma nota enviada à comunicação social nesta terça-feira, 21 de novembro, o ator reitera que está de “consciência absolutamente tranquila, mas ciente das consequências gravíssimas que este caso representa”. “E de como a minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer pessoal quer profissional”, acrescenta.
“Quero deixar bem claro que refuto todas as acusações que me são feitas, que espero que este caso seja prontamente esclarecido e julgado justamente pelas autoridades competentes e que nunca terei medo de agir judicialmente contra qualquer pessoa que tente difamar o meu bom nome”, lê-se no mesmo comunicado enviado às redações, onde afirma ter ”o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência”.