O empresário que está no centro do alegado esquema de “pilhagem” da Altice, tido como o homem de confiança de Armando Pereira, está em fuga. Os inspetores do Fisco tinham um mandado para prender Hernâni Vaz Antunes, mas não conseguiram localizá-lo.
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Já a sua filha Jéssica e um seu contabilista foram detidos, tal como Armando Pereira, número dois da empresa de telecomunicações. Vão hoje ao juiz de instrução criminal para serem ouvidos sobre as suspeitas de corrupção no setor privado, fraude fiscal, falsificação e branqueamento. O Estado terá sido lesado em mais de 100 milhões de euros.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, o caso já conta com sete arguidos, além dos três detidos. A investigação, que já tem cerca de três anos e que o Fisco batizou de “Picoas”, versa sobre suspeitas da criação de um saco azul, com lucros da empresa que não eram declarados ao Fisco. Esse dinheiro terá sido acumulado à custa de empresas do próprio Grupo Altice, mas também de fornecedores, a quem seria proposto um esquema de ocultação de lucros, que seria depois dividido.