Feira da Caça arranca em Mértola também para a promoção do território

Ao longo dos anos a Feira da Caça de Mértola tem vindo a crescer e este ano apresenta um programa muito diversificado, com atividades no interior e exterior do Pavilhão Multiusos dirigidas aos caçadores, mas não só.

Além das exposições de fauna viva, matilhas de caça, parque de demonstração de atividades cinegéticas, de cães coelheiros e de falcoaria, tem como novidade a realização de duas montarias de caça maior. Os produtos endógenos do concelho, como pão, queijo, azeite, mel e os vinhos estão em destaque num espaço próprio onde os visitantes os podem adquirir.

Conhecida como a “Capital Nacional da Caça”, para a autarquia de Mértola “este evento não só celebra a tradição cinegética, mas também realça a beleza natural da região e o seu potencial turístico e económico”, destacou ao JN o autarca Mário Tomé.

No exterior do Pavilhão Multiusos existe uma charca, simulando o habitat da caça, que “foi aumentada e criado um passadiço”. Foi ainda “aumentado o número de armeiros da região e também de Santarém e de Madrid”, revelou o edil.

Mário Tomé reforça que “todos os eventos são mais do que simples eventos, têm sempre em vista a visitação direta e indireta e o seu impacto na restauração, hotelaria e comércio do município”, recordando que além da Feira da Caça, Mértola tem ainda como matriz da promoção o Festival Islâmico, o Festival do Peixe do Rio e a Feira do Pão.

“Capital Nacional da Caça”

Com uma área total de 1292,9 km2, os terrenos afetos à atividade venatória compreendem, no concelho, cerca de 90% da área total do mesmo. A atividade cinegética é desenvolvida por zonas de caça associativas, turísticas e uma municipal.