Sete jogadores do plantel anterior já disseram ou estão em vias de dizer adeus à Invicta e há mais cinco com um pé na porta de saída.
Corpo do artigo
A transferência de Gonçalo Borges para o Feyenoord, que se encontra fechada e carece apenas de cunho oficial, eleva para seis o número de jogadores que estiveram no plantel anterior dos dragões e que não farão parte da equipa para 2025/26. O sétimo será o central Otávio, cuja venda ao Paris FC também está iminente.
Para além de Borges, que renderá nove milhões de euros à SAD portista (mais dois por objetivos a cumprir pelo extremo no clube de Roterdão), também Samuel Portugal, Tiago Djaló, Iván Marcano, Fábio Vieira e André Franco já tiveram guia de marcha, esperando-se que as próximas semanas tragam novidades noutros dossiês relacionados com possíveis saídas.
Entre os nomes que dificilmente farão parte da equipa azul e branca na nova época, estão Zaidu, Grujic, Pepê, Danny Namaso e Deniz Gul, este apontado a um eventual empréstimo, sendo certo que Fábio Cardoso e Romário Baró, cedidos a outros clubes na temporada passada, também não ficarão na Invicta. Quanto a Iván Jaime, que voltou após cedência de seis meses ao Valência, o rendimento do jogador durante a pré-época será decisivo para se perceber se terá nova oportunidade no Dragão.
Se forem confirmadas as 12 saídas perspetivadas, trata-se de uma mudança bastante profunda no plantel agora às ordens de Francesco Farioli, que tenta arrumar a casa para dar ao F. C. Porto uma imagem bem diferente da que foi mostrada em 2024/25. Para já, chegaram apenas quatro contratações (o guarda-redes João Costa, o central Dominik Prpic, o médio Gabri Veiga e o extremo Borja Sainz), mas é certo que a SAD portista está no mercado em busca de mais reforços, com prioridade a um central, um médio (Kenneth Taylor, do Ajax, é o alvo preferido do treinador italiano), outro extremo e talvez mais um avançado.
Para fechar estas contratações, André Villas-Boas poderá utilizar os mais de 50 milhões de euros encaixados com as vendas de Francisco Conceição (Juventus), Gonçalo Borges (Feyenoord) e Otávio (Paris FC), sendo que nas aquisições de Prpic, Gabri Veiga e Borja Sainz os dragões gastaram 32,5 milhões, um valor a que se acrescentam os 17 milhões investidos na compra dos 50% do passe de Samu que não pertenciam ao F. C. Porto quando o avançado foi contratado ao Atlético de Madrid no ano passado.