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As empresas portuguesas receberam uma cartinha norte-americana a avisar que deixariam de ser fornecedores do país da liberdade se mantivessem determinadas políticas. As universidades portuguesas foram avisadas de que permitir opiniões que aborrecem os americanos e os seus (já escassos) amigos seria assinar o fim de cooperações fundamentais. As congéneres dos EUA perderam mesmo os fundos de apoio. A perseguição ao direito de existir das pessoas que não cabem nos padrões maniqueístas da velha sociedade conservadora cresce a olhos vistos. E deporta-se tudo a eito, cometendo erros crassos, incluindo rejeitar migrantes legais e turistas alheios, cujos telemóveis são abusivamente invadidos. A China vigia as opiniões dos seus cidadãos através de um elaborado sistema de vigilância, só deixa passar a versão dos dias que lhe dá jeito e persegue os uigures. Será assim tão diferente?