Mulher foi morta três semanas depois de apresentar queixa contra o marido
Clara Rios queixou-se à GNR do marido por violência doméstica, a 21 de setembro, depois de ter sido agredida, e foi ouvida quatro dias depois pelas autoridades, que remeteram o caso para tribunal. Esta sexta-feira, morreu esfaqueada às mãos do homem com quem estava casada há mais de 30 anos e de quem tinha dois filhos.
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O homicida, Rogério Neto, tinha um processo a decorrer em Tribunal por violência doméstica, mas nem isso o impediu de cometer o crime. Depois de matar a mulher, fugiu, mas viria a ser encontrado morto no Rio Ferreira, a cerca de um quilómetro da casa do casal, em Lordelo, Paredes.
O casamento de Clara Rios, de 55 anos, e Rogério Neto, de 60, durava há mais de 30 anos, mas, nos últimos tempos, a relação do casal de feirantes de roupa ter-se-á deteriorado. Ao que o JN apurou, terá sido o consumo excessivo de álcool por parte do homem que esteve na origem de várias discussões entre o casal, muitas delas ouvidas pelos vizinhos, que, ainda assim, estavam incrédulos com a tragédia.