Tribunal tira sete anos de prisão a engenheiro incendiário condenado a pena máxima

Engenheiro da Sertã que ateou 16 fogos recorreu da condenação a 25 anos. Queria ser internado em estabelecimento para inimputáveis
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O engenheiro eletrotécnico que, em outubro de 2022, foi condenado a pena máxima de prisão por ter ateado 16 fogos na Região Centro, entre 2017 e 2020, nos concelhos da Sertã e Proença-a-Nova, viu o Tribunal da Relação de Coimbra retirar-lhe sete anos de cadeia.
Insatisfeito com os 18 anos de prisão, o arguido queria ainda ver a pena ser reduzida para 15, mas o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou essa pretensão. Recusou também que cumprisse a pena num estabelecimento destinado a inimputáveis. No recurso para o STJ, a defesa de Nelson Afonso, de 40 anos, alegava que a pena não devia ultrapassar os 15 anos de prisão, atendendo a que este tinha confessado os factos e demonstrado “sincero” arrependimento.

