Judiciária tem 40 inquéritos em curso sobre batota no desporto e maioria é por suspeitas de “match fixing”. Redes criminosas aliciam jogadores com luvas de mais de 7500 euros por jogo.
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São jogadores profissionais mal pagos ou até com salários em atraso que fazem um canto logo nos primeiros segundos da partida, que marcam autogolos sem nexo ou que provocam a exibição de cartões amarelos, em lances despropositados. Procuram fazer estas jogadas, previamente combinadas, para beneficiar corruptores que não hesitam em pagar luvas de mais de 7500 euros aos atletas das três ligas portuguesas, para lucrar com apostas fraudulentas.
Mas a Polícia Judiciária criou, este ano, uma equipa especial para lutar contra a corrupção desportiva e tem, neste momento, 40 inquéritos sobre a manipulação de resultados.