
O programa Mais Valor em Saúde - Vidas que Valem é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Exigo, Gilead Sciences e IASIST que pretende mudar o paradigma do Serviço Nacional de Saúde distinguindo projetos e ideias inovadoras baseadas no conceito de Value Based Healthcare.
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É já na terça-feira, 18 de junho, que o showroom da Altice, em Lisboa, com transmissão simultânea em www.maisvaloremsaude.pt, recebe a cerimónia de distinção dos projetos vencedores desta iniciativa que vai atribuir entre os 12 finalistas quatro bolsas no valor de 50 mil euros em apoio especializado a projetos inovadores na área da saúde. O conceito principal que guia as estratégias dos concorrentes é o conceito que traduzido para português quer dizer Saúde Baseada em Valor.
Através da análise dos problemas atuais, da capacitação dos intervenientes que tomam decisões e do rigor na avaliação de resultados podem ser implementadas estratégias para melhorar resultados clínicos, afetação de recursos e satisfazer mais os doentes. No fundo, como explica a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, que presidiu ao painel de jurados que avaliou os projetos vencedores desta 3ª edição do Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, “é um contributo para gerar mais eficiência e ir ao encontro das necessidades e do que os doentes mais valorizam porque, cada caso é um caso e têm de existir especificidades para os avaliar e tratar”.
Parceiros incentivam e apoiam hospitais do SNS
Para a biofarmacêutica Gilead Sciences, o programa é “uma oportunidade de contribuir para a implementação de modelos de cuidados que se focam nos resultados para os doentes e para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, afirma o Diretor Executivo de Market Acess Ignacio Schoendorff. “Estamos dedicados a promover práticas que garantam o uso eficiente dos recursos e a melhoria contínua da qualidade da prestação de cuidados de saúde, colocando sempre o doente no centro da nossa atividade. Ao promovermos esta iniciativa, em conjunto com os nossos parceiros, procuramos criar um impacto ainda mais positivo e duradouro, com benefícios claros para os doentes e para a sociedade”, acrescenta.
Jorge Félix da Exigo, sublinha que a cerimónia pública de atribuição das bolsas relativas à terceira edição “reflete um apoio de 600 mil euros de apoio especializado aos 12 projetos desenvolvidos no SNS”. O diretor da consultora dá como exemplo projetos vencedores nas edições anteriores, como “a monitorização remota da prevenção da descompensação da insuficiência cardíaca da Unidade Local de Saúde de São José, a integração de cuidados de saúde através da avaliação de úlceras por pressão em contexto domiciliário e medicina de proximidade da Unidade Local de Saúde de Matosinhos e a confeção de próteses e ortóteses por medida com impressão 3D da Unidade Local de Saúde do Algarve”.
Na visão de Manuel Delgado, da IASIST, empresa do Grupo IQVIA que faz consultoria especializada em saúde, o apoio dado a cada projeto vencedor, além de ser importante para o próprio, é interessante para a empresa parceira porque “permite sugerir soluções como uma metodologia mais correta, um modelo de informação mais ajustado e mais inovador, sentindo, de igual forma, o prestígio que esta atividade pode dar para futuros negócios”.