O novo técnico do F. C. Porto abordou a situação de Francisco Conceição, filho do antigo treinador, e garantiu que o extremo tem tido um “comportamento exemplar”, sendo tratado como “qualquer outro jogador”.
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A sucessão no comando técnico do F. C. Porto foi polémica, com alguns membros da família de Sérgio Conceição a consideraram uma traição a subida do antigo adjunto a principal. Agora, com Francisco no plantel azul e branco, Vítor Bruno defendeu que o caso não devia ter tomado a dimensão que teve, após ser questionado como decorreu o reencontro com o internacional português.
“O reencontro com o Francisco foi igual ao Stephen, Diogo Costa, Pepê, Wendell, Evanilson. Não houve tratamentos diferenciados. Tornou-se um tema delicado e não devia, mas tornou-se. O Francisco é tratado exatamente da mesma forma como qualquer outro atleta. Tem tido um comportamento exemplar no trabalho diário, com reciprocidade entre mim e ele e entre ele e os colegas. Ganhou o seu espaço por mérito próprio”, afirmou o treinador, antes de abordar as situações de Iván Jaime, Toni Martínez e André Franco que, na fase final da época passada, estiveram a treinar à parte do plantel, e que agora parecem estar com mais garra.
“Não penso que seja por aí. O Fran Navarro também tem feito uma pré-época brilhante, o Toni, o Fran, o Danny têm tido um compromisso gigante com o trabalho, muito para além dos golos que todos gostam de ver. Há uma dose industrial de compromisso e enquanto assim for para mim está tudo bem”, salientou.
Tendo em conta que o Sporting não pode contar com Nuno Santos, lesionado, e Matheus Reis, castigado, o treinador portista abordou a possibilidade de dar a titularidade a Francisco Conceição na ala direita para aproveitar uma eventual fragilidade do flanco canhoto leonino.
“O perfil individual de qualquer um dos nossos alas dá garantias nesse momento para aproveitar esse fator no Sporting. O Gonçalo Borges, o Gonçalo Sousa ou o Francisco Conceição são bons na vertigem, um contra um. Também temos gente, como o André Franco, que pode começar aí e dar mais opções por dentro, a guardar a bola, para não andar sempre a perder e ganhar a bola. Vamos ver”, disse.