PJ não vai desviar-se nem "um milímetro" até saber se há corrupção na Madeira
O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, avisou esta quinta-feira que a instituição que dirige não vai desviar-se nem “um milímetro” até descobrir se foram ou não praticados crimes, incluindo de corrupção, na celebração de contratos públicos na Madeira.
Corpo do artigo
Mesmo, admitiu o dirigente, que a libertação ordenada na quarta-feira por um juiz do ex-autarca do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dos empresários Avelino Farinha e Custódio Correia, por falta de indícios de práticas ilegais, não tenha sido o desfecho “expectável” dos interrogatórios.
“Estamos naturalmente preocupados, mas também estamos muito empenhados no esclarecimento destes factos objeto desta investigação. Neste caso, como em qualquer outro”, frisou Luís Neves, lembrando que o inquérito, no qual a PJ coadjuva o Ministério Público (MP), “não está encerrado nem arquivado”.