
Vista aérea da zona de Penso, onde vão ser construídas 25 casas com tipologias que vão do T1 ao T4, e mais 10 apartamentos T1 para arrendamento a custos acessíveis
Foto: Direitos Reservados
Com o intuito de fixar população jovem no concelho, o Município de Arouca está a criar um nova área urbana, no lugar de Penso. Só na empreitada para construção do loteamento habitacional da Quinta do Cerrado, designadamente nas obras de instalação de luz, água, saneamento e passeios, a Câmara investiu 1,3 milhões.
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A ambição é inverter a tendência de perda populacional, pelo que a fixação de moradores é um imperativo do Município. Arouca, a exemplo de outros territórios do interior, foi um dos concelhos da Área Metropolitana do Porto que perderam população, passando dos 22359 habitantes em 2011 para os 21154 em 2021 (menos 5,4%). Assumindo a habitação como uma das "prioridades" do Executivo, a presidente de Câmara, Margarida Belém, adiantou ao JN que estarão projetados "100 alojamentos dispersos pelas freguesias", dando como exemplos os lotes que estão previstos "em Vila Galega e Santa Maria do Monte, na freguesia de Santa Eulália, em Alvarenga, em Escariz, junto à Vila Pavão, e em Tropeço". "Queremos estabilizar o mercado e fixar as pessoas, criando para isso novas centralidades", sublinhou.

