No caso de eleições antecipadas, o PS terá de mexer em todo o seu calendário interno para se poder preparar para eleições. Segundo fonte do partido, o congresso extraordinário não poderá realizar-se antes de dois meses, ou seja, em janeiro. A eleição do novo secretário-geral terá de ser feita em diretas.
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Segundo os estatutos do PS, o congresso nacional reúne-se "extraordinariamente" mediante a "convocação da Comissão Nacional, do Secretário-geral ou da maioria das Comissões Políticas das Federações que representem também a maioria dos membros inscritos no partido". Mas, antes, é necessária agendar "a eleição direta do secretário-geral". "A eleição do secretário-Geral realiza-se simultaneamente com a eleição dos delegados ao Congresso Nacional, num mesmo dia", pode ler-se no documento.
O JN apurou junto de fontes da direção socialista que toda esta organização nunca poderá acontecer em menos de dois meses, adiando, na melhor das hipóteses, a realização do encontro para o início de janeiro do próximo ano.