Distribuição das primeiras câmaras estava prevista para este mês. Compra dos aparelhos nem arrancou e depende de concurso em risco de repetição.
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O Governo falhou, este mês, o prazo que tinha apontado, há meio ano, para começar a distribuir até um máximo de dez mil câmaras corporais (“bodycams”) à PSP e à GNR e até já admite que o concurso para a aquisição da plataforma de armazenamento e gestão das imagens, lançado em maio passado, pode voltar à estaca zero. Em dezembro, assinalam-se dois anos da promulgação da lei que permite o uso de câmaras portáteis de uso individual por elementos das polícias.
Na prática, são três as componentes necessárias para que as “bodycams” passem a ser usadas nas ruas por agentes e guardas: as próprias câmaras corporais, uma plataforma para o armazenamento dos dados e um software para a utilização em segurança desta última. Deste trio, só a aquisição do software foi já adjudicada, em julho passado, por concurso público e segundo o portal Base, à Meo.