Francisco Costa: a genética que aos seis anos já desafiava um guarda-redes de dois metros
Francisco Costa, lateral direito do Sporting e da seleção portuguesa, é umas estrelas do Mundial 2025. É o melhor marcador da equipa das quinas com 63 golos. É filho de dois antigos andebolistas internacionais e quando era criança treinava roscas em casa.
Corpo do artigo
Francisco Costa, o melhor marcador da seleção portuguesa de andebol no Mundial 2025 com 63 golos, é um caso raro talento e uma combinação genética perfeita para que estivesse na linha da frente na modalidade. O lateral direito do Sporting é filho de Ricardo Costa, que fez carreira no F. C. Porto e um dos primeiros andebolistas nacionais a jogar no estrangeiro, e de Cândida Mota, antiga internacional portuguesa.
O ambiente familiar empurrou-o para a modalidade e aos seis anos, quando o pai jogava no Ademar León, em Espanha, aventurava-se a treinar livres de sete metros ao guarda-redes Mirko Alilovic, um gigante de 2,01 metros. Martim, o irmão que marcou o golo da vitória frente à Alemanha e que apurou a equipa das quinas para as meias-finais, era o companheiro de treinos intensivos em casa, onde um pequeno móvel funcionava como baliza para que pudessem aprimorar as roscas, um remate com efeito após a bola bater no chão.